quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Preconceito tem nome: bullying

Em uma era de transformação mundial, não é nenhuma surpresa que, aderidos ao avanço tecnológico, estejam novos problemas. Na verdade, esses problemas sempre existiram, mas não com a mesma intensidade, ou pelo menos não com um nome próprio: "bullying".
Esse ato de perseguir e agredir moralmente os outros já virou rotina nas escolas e até mesmo no trabalho, nesse último caso apelidou-se tal assédio moral de "mobbing". Desde muito pequenas, as crianças sofrem essa humilhação, algumas são as vítimas e outras as que perseguem. Pode parecer apenas uma brincadeirinha ingênua, mas a partir do momento em que isso se torna uma diversão diária, pela qual as pessoas tomam gosto e, principalmente, quando a vítima se sente intimidada, a proporção pode aumentar significativamente.
Além dessa perseguição no ambiente escolar ou profissional, existem pessoas agredidas via internet, esse fenômeno é chamado de cyberbullying. Os praticantes, para atingirem o seu alvo, são capazes de tudo. Criam sites difamando-as, fazem montagens de fotos comprometedoras e ainda, se fazem passar por elas através de perfis falsos, acabando com a sua credibilidade.
Essa agressão pode gerar, nas vítimas, problemas de baixa auto-estima, dificuldade em se relacionar com a sociedade, depressão, muitas vezes pode até levar ao suicídio. Quanto aos autores do bullying, no futuro podem se tornar adultos violentos e criminosos. Além do mais, essas perseguições provocam um grande trauma na vítima, que vai guardando isso para si, até chegar num momento de entrega os pontos e reage. Existem muitos casos desse gênero, em que o indivíduo por vingança de todos os anos que sofreu provocações mata os colegas, muito deles inocentes e, depois se matam.
Observa-se que algumas pessoas sentem prazer em fazer os outros se sentirem mal, como se isso fosse fazê-las melhores, superiores aos demais. Quem agride alguém dessa maneira, agride a si mesmo e possui um problema sério de baixa auto-confiança, em que a pessoa precisa se firmar prejudicando quem está a sua volta, seja por inveja ou não.
O primeiro passo para o fim dessa violência é as pessoas tomarem consciência de que existem diferenças entre uns e outros, e o segundo passo é aprender a respeitá-las.

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