sábado, 11 de setembro de 2010

Just like tatto

E é naqueles momentos, em que nada mais preenche o pensamento que você surge. Que apareça quando não penso em nada mais é rotina, mas que ocupe minha mente desviando daquilo que estava pensando anteriormente já é um pouco diferente. E como você mesmo diz, é só deixar o pensamento fluir e não há mais o que fazer. Não se pode controlar os pensamentos, sejam eles quais forem, eles te acompanham em todo lugar, a qualquer hora. Tem horas que seria bom desativá-los, esquecer de tudo, mas ao mesmo tempo que pensa nessa hipótese, se arrepende do ato de pensar nisso, pois você sabe o quão covarde é que não faria isso. Prefere permanecer com as feridas marcadas como tatuagem que nunca cicatrizam, do que abdicar de todas as lembranças que por momentos te fizeram feliz. E agora só te resta mesmo lembrar, e o gosto que isso tem é como embriagar-se: no momento te alegra, te faz bem, mas depois vem a ressaca, arrependimento e o clichê de 'não farei de novo' (e essa fala é a confirmação para que aconteça outra vez). Não há como evitar, não importa o que diga, seu coração não quer ouvir o que você tem a dizer, ele não está interligado com seu cérebro. Porque se ele tivesse, ele seria envolvido e cederia aos seus apelos de apagar tais memórias. Aquilo que você acha que quer mas não sabe. O pior defeito é tentar mostrar-se forte, e achar que está por cima de tudo, que comanda o coração e todas as outras partes do seu corpo. Não se abale, você não precisa ser tão bom assim.

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